quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Depois da meia noite '

As luzes da cidade trilham os caminhos eleitos. Clarões cegam mentes sãs. Todo o resto é esquecido junto abreu. Até mesmo aquela rosa, declaração e juras de amor eterno, esmorece aos poucos no escuro da grama. Depois da meia noite tudo no urbano perde seu encanto deixando as luzes cintilarem como magia de purpurinas. A sombra torna-se um nada... Durante a noite, na cidade o visual deixa de ser visível e passa a ser sentido... O sentidos não estão mais tão confiáveis assim, nosso norte passa a ser os sentimentos aliás como sempre deveria ser. A noite comporta em si um encanto obscuro e obstinado de poder, onde somos os donos no mundos, os grandes senhores do tempo quando o sol deixa vago o seu status de rei do universo. Podemos ser tudo, porque durante a noite não somos apenas nós... Somos o mundo em nós mesmos, felizes como nunca seríamos no cotidiano dilacerador de sentimentos e alma. Cinderela perde todo o seu encanto, a beleza de outrora. Loucos aparentam ainda mais insolentes, escondidos entre flash's e feixes de luz. Dos felinos ouvi-se apenas os sons e uivos à um luar escondido atrás de nuvens negras que se movem, vagarosamente, com o soprar das brisas noturnas. Somente as luzes da cidade destacam entre olhos admirados mas logo desfoca-se ao nascer do Sol. É quando se apagam e o mundo volta a aparecer. A flor largada ao chão amanhace sendo fonte de vida, a Cinderela acorda como pacata donzela, os loucos insolentes são agora vestígios de ressaca e aqueles que sentiram frio perante a noite tem mais que uma fagulha para esquentar.
E a cidade torna a ser cidade, não mais um jogo de luzes e prazer.


Agradecimentos à Regina, quem me auxiliou na montagem do texto  E para o Adilson que cmpleta minhas paavras *-*

3 comentários:

Anônimo disse...

Durante a noite, na cidade o visual deixa de ser visível e passa a ser sentido... O sentidos não estão mais tão confiáveis assim, nosso norte passa a ser os sentimentos aliás como sempre deveria ser. A noite comporta em si um encanto obscuro e obstinado de poder, onde somos os donos no mundos, os grandes senhores do tempo quando o sol deixa vago o seu status de rei do universo. Podemos ser tudo, porque durante a noite não somos apenas nós... Somos o mundo em nós mesmos, felizes como nunca seríamos no cotidiano dilacerador de sentimentos e alma.

Stephane Many disse...

Ele completa minhas palavras (: Um doce de pessoa <3

Anônimo disse...

Eu não as completo Many, sou apenas inspirado por elas... E não é pouco. Meus parabéns. bjs