terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Desafio ao Destino ~

Eu nunca tinha feito um texto como esse em conjunto. Adorei a experiência de ter formado o mesmo com um excelente escritor.
Agradecimentos de uma fã ao Adilson Guimarães Lima do blog Catarse .


         Há um mundo. Um mundo onde a realidade é real e nada bonita, onde as pessoas não são tão reais quanto o que sentem. Há outro mundo. Um mundo onde todos são perfeitos e cheios de verdade, injustiçados e sofredores. São vários mundos inventados sob o interesse de quem teve a oportunidade de moldá-los.
Estes mundos embora semelhantes, são apartados pela luxúria e todo o egoísmo humano. Quem o molda não se preocupa com o próximo vivente, os moradores são independentes entre si. Como se fiar-se em seu próprio comodismo fosse uma venda para cegá-los da verdade que os cerca.
A semelhança evidente para quem vê as coisas superficialmente não passa de um reflexo natural de como tudo está, porém passa realmente muito longe de como tudo é. Quem passou a pensar por si mesmo, inevitavelmente acha absurso algumas atitudes e crenças que fogem completamente à razão, que lógica? Em um elaborado estado de julgamente, pesado e cauteloso, para não causar danos a ninguém, à si mesmo principalmente. O que merece ser verdadeiro? O que é certo se não existe base existencial alguma? Usar-se-á a inteligência e conhecimento absorvido naturalmente para obter poder ou abrir mão de tudo para ser grande, como Gandhi... O que fazer? Por que viver?
Há semelhança, mesmo que a superficialidade o impeça de enxergar. Poderiamos nos ver como reflexo do outro e ao viver, trabalhar sempre por esse reflexo. Sem capitalismo para obstruir, sem lucros para contar, sem o comunismo para limitar, sem ditadura para controlar. Não é viver sem política alguma e sim deixar de viver por ela. Poderiamos viver pelo mundo. Pela brisa que nos afaga, pela chuva de nossas colheitas, pelas sementes de nossos plantios. Deixer de viver para contar o resultado  de suas obras e trabalhar apenas para que sua matéria-prima não deixe de existir.
Superficialidade... Tão injustiçada! Ela tem sido usada como base de tudo, de todas as relações possíveis. Não é base... Ela não é base, é alívio. Enquanto namorados buscam sexo, enquanto amigos buscam vantagens, enquanto relações de amizade buscam interesses, enquanto familiares buscam se afastar sendo que verdadeiramente deveriam ser o únicos a ficar, sempre estar conosco e em nós. Quando e enquanto situações como essas acontecem, e são corriqueiras inverteu-se o lugar da superficialidade com a essencia das coisas. Falta-lhes, falta-nos essencia. Falta-nos buscar o que realmente tem valor e irá fazer diferença em nós e consequentemente no mundo. Nós somos o reflexo do mundo que é reflexo de nós mesmos, de como somos e como agimos. Mas vejo hoje, vejo agora, enxergo praticamente tudo sendo acionado de acordo com os interesses individuais, abrir mão tornou-se sinal de fraqueza. Ser diferente, sinal de erro. O grande desafio é ir na contra mão de tudo que temos visto passar, queremos ser cada vez mais essencia e que a superficialidade não se perca na ganância.
Vamos na contra mão deste destino, podemos sim fazer um futuro melhor. Fome, miséria, escarsez. Esse quadro pode ser mudado se todos os reflexos trabalharem juntos em suas diferenças. Por dentro de toda essa superficialidade ainda cabe-nos os sonhos, ainda existem desejos de presentes de natal de crianças do mundo todo. Ainda há fé nos corações daqueles que desejam um futuro melhor. Essas buscam alívio em suas próprias diferenças, buscam sabedoria e discernimento de seus próprios erros, buscam confortos nos ombros um dos outros, buscam abrigo em seu interior quando não encontram em quem confiar. Daremos a essência inexistente até este parágrafo para que todos possam perceber que esse mundo novo que vos brilha, resplandesce suntuoso, sentir que o universo se faz celébre pra completar-nos.  Nosso desafio estará completo quando ninguém puder negar um sorriso ao vento e uma gargalhada ao destino . Esse mundo pode ser escrito e a caneta está em mãos. O autor dessa história? Todos nós.

Um lugar ao Sol (8)

Esquece todas essas aversões que intrigam sua mente. Deixe-se saborear por todos os bons momentos que te rondam em silêncio, mesmo que a tristeza venha aos berros e consigo a dor palpitando, tudo isso passa. Só saber escutar calmaria, porque por trás de todas as tempestades brilha um arco-íris. Lá a brisa é fresca e acaricia seu sorriso, faz companhia a alegria que você consegue encontrar em qualquer lugar. De baixo das pedras, crescendo em cada mudinha de planta, em sombras de árvores anciãs. O vento tem cheirinho de chocolate, as gotas de orvalho assemelham-se a broto de morangos, os raios de Sol dão satisfação. O esquecimento é uma caixinha de bilhetes onde o olvidar é somente anotar um papel. Lá as pessos deixam a mágoa na porta junto com os sapatos ao entrar. O sofrimento não tem razão, todos tem no café da manhã leite e pão, os filhos nascem fortes e saudáveis. Felizes e ansiosos por brincadeiras.  É um paraíso feito por imperfeições e está pousado em cada descansar de alma.

                                                                                     ~Beijos Cintilantes .-.

À Natty, minha parceira de risadas e meu local de descanso <3

Inimizades •

 Sim, porque assim como amigos são conquistados ao longo da vida, descobrimos sentimentos às avessas por outras pessoas. Isso é normal e não é apenas uma fase, acontece ao longo de uma vida várias vezes. Inimigos também são adquiridos. Desses não é necessário possuir um grande ódio, basta apenas não gostar, basta apenas ter alguma história ruim pra esquecer em relação a mesma. Ciúmes, rancor, irritação, frustração. Melhoraria se apenas sumisse. Mas de muitas inimizades podem nascer grandes amizades. Se sim ou não, só o tempo pode dizer.

                                                                                                  Só o tempo, Ok?  ¬¬
Boa tarde gracinhas *-*

domingo, 26 de dezembro de 2010

Carta a alguém que te decepcionou -

oooi estranho,
Bom, na verdade, não tão estranho assim já que sou a unica pessoa no mundo que deva conhecer você realmente. Talvez aquelas pessoas que não gostam de você devam saber uma parte do que você é, mas não completamente, não como eu conheço.
Vou começar falando dos teus defeitos que são os que mais me atingem diretamente. Você é vaidoso e é egoísta, à um tal ponto que chega a se considerar a única pessoa certa no meio de tantas erradas. Você as julga assim. Aliás julgar é uma das atividades que você mais pratica, não?  "Aquela não presta, aquela é escandalosa, não gostei do padrão daquela..." Putiz, será que todo mundo realmente necessita seguir um padrão pra atingir um aspecto positivo pra você ou elas podem ser felizes na suas diferenças? Esse superficialismo que você impõe nas pessoas que nem mesmo tu segues chega a ser um desconforto, sabendo quem você é. Do que lhe adianta a boa imagem se te falta caráter? Não seria errado montar um mundo perfeito segundo os quesitos que você não segue? Talvez o paraíso esteja muito distante de você pra você perceber que ele é formado por vários defeitos e esse mundo gira enquanto você se prende em um casulo de demonstrações fictícias. Não quero fazer parte desse mundo teu, decidi não seguir teus padrões pra poder merecer um mínimo de aprovação enquanto o seu comodismo o faz sentar para apontar o que não está no seu parâmetro de rigor.
Você é exagerado, é cômodo, perfeccionista, superficialista, ignorante e irritante.
Não é decepção, já passou a ser muita repugnância novamente e eu não acredito que tais irão mudar já que a cada momento me impressiono com o que você me pronuncia e a forma com que se faz mostrar a mim. E a forma como você não aceita a verdade me deixa de mãos atadas em meio a todo esse caos que você se nega a enxergar em você. E mesmo que eu não me faça presa e ainda sim digo sem receio algum , parece ao meu ver, ser um moleque que simplesmente não quer saber o que é ainda.


Só te desejo algo que o faça ver a verdade (Y)


Inspirado pelo blog de  Jéssica Müehlbauer, uma excelente escritora ~ 

_ Fase 1 - Descoberta

Estágio 1: Se declara, você não acredita mas no fim acaba até se assustando e achando fofo mas não retribui.
Estágio 2: Há declarações, você se derrete por dentro mas não quer se entregar tão rápido.
Estágio 3: Todos te avisam, mas você nega sentir qualquer coisa.
Estágio 4: Já era. É melhor assumir de uma vez que você se apaixonou.
Estágio 5: Demora um pouco, você enrola o coração mas se declara.
Estágio 6: Você ama, ele ama e tudo no início parece ser perfeito.
Estágio 7: O passado sempre volta, vem problemas como ex, família, bebida, sáidas e ciúmes.
Estágio 8: Nada é como você achava, não era um conto que você esperava e te decepciona.
Estágio 9: Você não consegue esquecer o que sentiu.
Estágio 10: Você descobre a porra do amor =D

sábado, 18 de dezembro de 2010

#Lacinhos

Não é que eu não acho errado continuarmos da forma que estamos. Eu só acho que não vou conseguir seguir sem você, eu só acho que sem você eu perderia meu chão e mesmo assim ainda conseguiria tropeçar, não haveria ninguém pra me levantar nessa hora. Eu só acho que meu caminho sem você não teria a mesma graça, talvez sem minhas manhãs contentes eu não teria motivos pra sorrir o resto do dia. Eu só acho que andar na rua sem segurar a sua mão não é a mesma coisa, simplesmente porque antes eu flutuava. Eu só acho que as nossas brincadeiras não teriam graça se deixarem de ser nossas. Eu só acho que ver você longe de mim não seria um motivo pra rir e ver você com outra pessoa seria um grande passo pra o fundo de algo que não tenha como subir, talvez um precipício. Eu só acho que um abraço de meros dois segundos não podem camuflar aqueles dias que ficávamos colados corpo a corpo e minha boca te servia de brinquedo, e meus olhos rodeavam seu sorriso e a gente não via o tempo passar. Eu só acho que nossa mistura não pode mais ser heterogênea se já nos misturamos tanto assim. Não é que eu não acho errado continuarmos da forma que estamos, eu só não acho certo não continuarmos juntos...

Talvez não seja nessa vida ainda
Mas você ainda vai ser a minha vida
Então a gente vai fugir pro mar
Eu vou pedir pra namorar,
Você vai me dizer que vai pensar,
Mas no fim, vai beijar
Talvez não seja nessa vida ainda
Mas você ainda vai ser a minha vida
Sem ter mais mentiras pra me ver
Sem amor antigo pra esquecer
Sem os teus amigos pra esconder
Pode crer, que tudo vai dar certo

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

~* Fábula do Encanto *~


[...]
E acordou com a cantoria dele, como tal uma serenata real. Nunca tinha recebido uma antes e nunca imaginou que se sentiria dessa forma ao recebê-la. Seus olhos brilham a sentir cada nota no fundo da alma, aparentava acompanhar as batidas do seu coração. Era contagioso, a faz abrir um sorriso e ir a janela olhar.  Tinha montado seu ninho na figueira do quintal, o céu entreluzia sobre as folhas e a brisa trazia um aroma bom de terra molhada.  Quase esquece o adeus da noite passada e todas as lágrimas que derramou sem mínima  reciprocidade.  Ele pára a serenata, entra pela janela, dá uma volta e sai. E é que estranho sentiu como se não tivesse mais só.  Foram assim todos os dias do verão. Quando brotava o sereno das nuvens, ele repousava entre os galhos da janela, nunca a deixava tão só. , Ganhava sua recompensa com água no jardim e migalhas de pão. Trazia consigo conforto e belas notas ao soar pelas manhãs e todos os finais de tardinhas. Era sempre pontual, nunca a deixava esperar, nunca quebrava um compromisso, nunca a traía. Eis que no início do inverno, como todas as aves, migrou para o sul. Ela dava adeus pela janela, dessa vez com um sorriso na face. Sabia que não era sua dona, tinha certeza que um dia ele iria, ele foi. Desta vez ficaram só as boas lembranças e doce auxílio que lhe trouxe no seu momento de fragilidade. Acontece que ela descobriu o segredo de amar e não sentir dor, basta saber que um dia tudo se vai e como o Sol não tem ciúmes da Lua por todas  as noites ela ser tão amada por saber o quanto ele brilha e aquece, ela tem certeza que hoje brilha também. E aguardará até o próximo verão para outro pássaro chegar e plantar serenatas em seu quintal.

Pro Leitinho, dono da minhas inpirações da semana *__*

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

... '

Ando meio triste comigo mesma, tenho levado uma surra do destino, compartilhando comigo os erros que eu mesma cometi. São todos conseqüentes dassas opções que eu tive que tomar. não me sinto satisfeita, mas tenho feito o máximo pra manter minha cabeça erguida. "Mantenha a fé"; "Siga em frente"; minha conciência tem sido caridosa comigo, mesmo tão pagã. em um momento joga em meu rosto o entrelaço das faltas que eu cometi, depois me defende de mim mesma, me levanta, junta meus cacos estarrilhados do chão e me pede pra continuar. É dificil andar no escuro, se a luz que me guiava hoje não segura mais a minha mão. Pior ainda é viver do vão e das fagulhas que passam pelo túnel e nunca seguem a mesma trilha que eu. Insegura ? Não, apenas acostumada a ter um colo com quem possa descançar nas noites de virgília. Não há apoio e meus pés se cansam de viver em base das mentiras que eu crio pra ter a completa certeza que vai ter apenas uma fagulha acesa sempre. Esta não vai me guiar, nem me esquentar, tão pouco me ajudar a enxergar melhor, mas com certeza enganará-me-ei com ela até achar que assim eu me sinto um pouco melhor.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

#Lacinhos

Inconstância. Talvez esse seja o exato momento que a mente trafega entre o infinito e  o inevitável e essa seja a química que faz o tempo parar: a eclosão de desejos insanos, impuros, cobertos de amor obsessivo e pouco surreal. O encontro de um vértice e um furacão. Contrariedade que proporciona prazer e aumenta a paixão no instante em que os olhos se cruzam, os lábios clamam um encontro e os corpos imploram por um beijo. A mistura de um jogo de sentimentos com um álibi carnal  
que apenas vive pela insegurança de se entregar inteiramente.

Pouca Carência '

                           Virou obsessão. E agora é difícil viver sem esse sorriso de todo dia e suportar a idéia de que este não é mais MEU. Pior é saber que o que era minha fonte de alegria e inpiração hoje respira em função de outros olhos. Logo eles que paralisam ao se cruzar com o brilho dos teus que já não cintilam pra mim vidrada, como se fosse quando se para, fica olhando pra um lugar mais sua cabeça esta em outro lugar. É assim que eu me sinto olhando nos seus olhos.  Me perco completamente em sonho de uma reciprocidade que não existe na nossa história. Minha história, que se baseia em apenas sonhar e se iludir com o inexistente, agora só.  Me sinto carente, nostalgiada e fraca de pensar por um segundo que perdi você. Além que, por mais que eu tente fugir e esquecer, algo me prende e me faz voltar. Talvez seja esse  brilho tão intenso que eu penso que exista nos teus olhos pra mim e quando eu volto percebo que é somente o reflexo dos meus...


Ao Renato, fiel leitor que um dia ainda consigo traduzir seus sentimentos ~